Nossa História

A Cia Teatro dos Ventos nasceu como muitos outros grupos de um experiência escolar, numa escola pública – o CENEART – e formada por alunos e alunas de regiões da periferia de Osasco. Estrearam encenando uma releitura de As Primícias, de Dias Gomes; tratou-se de uma montagem itinerante, que colocava o público a caminhar pelos corredores e salas do colégio em buscas das cenas. Naquela época o grupo ainda atendia pelo nome de Teatro Lazuli. De lá para cá, muitas peças foram montadas, muitas pessoas entraram e saíram do grupo, mas as características que formam a identidade da Cia Teatro dos Ventos continuam as mesmas: uma intensa busca pela teatralidade, um forte compromisso crítico, o olhar sobre as questões históricas por um recorte materialista histórico e, sobretudo, as ininterruptas pesquisas acerca das técnicas e estéticas teatrais.

Alguns momentos na história da Cia Teatro dos Ventos foram determinantes. O mais recente deles foi voltar-se para o teatro de rua, em 2008. Desde então, algumas experimentações ocorreram em praças e ruas, até a estréia oficial de O Preço do Feijão, primeiro espetáculo integrante do projeto Trilogia do Trabalho, na I Feira de Teatro de Rua de Sorocaba, em 2011. Neste mesmo ano, a Cia inscreve o projeto Trilhos Cênicos no Prêmio Artes Cênicas de Rua, promovido pela FUNARTE. O projeto se constitui por uma circulação de O Preço do Feijão pelas cidades de Jandira, Itapevi, Carapicuíba e Barueri. Além da apresentação, em cada cidade se realizou uma turma da oficina Ir Para a Rua. O principal objetivo do projeto Trilhos Cênicos é a formação de uma rede regional de teatro de rua.

A práxis da Cia Teatro dos Ventos compreende também o engajamento político, levando seus atuais integrantes à participação em movimentos sociais e culturais, dentre elas a Assembléia Popular, a Rede Brasileira de Teatro de Rua e o Mutirão Cultural na Quebrada.

A Cia Teatro dos Ventos se preocupa, também, em promover oficinas, cursos e núcleos de estudos, com o objetivo de compartilhar os resultados práticos e teóricos de suas pesquisas.


   
             2011

A Cia Teatro dos Ventos estréia o Preço do Feijão, na I Feira de Teatro de Rua de Sorocaba. E Também contemplada com o Prêmio Artes Cênicas de Rua, promovida pela FUNARTE.

2009    
            A Cia Estreia Vozes da Revolução, uma montagem contemporânea, utilizando-se de projeção de vídeo, dança, mímica entre outras modalidades artísticas.

2008
Cia estréia A Exceção e a Regra, de Bertolt Brecht, dando continuidade a sua pesquisa estética, agora trazendo a tona o diálogo com outras linguagens artísticas urbanas, como o grafite, a performance e a música eletrônica.

2005/6 
A Cia Teatro dos Ventos estréia As Troianas, de Eurípedes. Fruto da pesquisa realizada para a Oficina de Leitura Dramática As Novas Troianas, essa montagem também trouxe a cena o aprofundamento da pesquisa estética da Cia, baseada no minimalismo.

2004
 A Cia estréia o espetáculo a Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente.

2003
Cia Teatro dos Ventos estréia o espetáculo A Verdadeira História da Guerra de Tróia, de Luiz Carlos Checchia, comédia baseado nas obras de Homero e na cultura grega em geral. É também responsável pela Oficina de Leitura Dramática As Novas Troianas, junto à Biblioteca Municipal Monteiro Lobato.

2002
Cia Teatro dos Ventos, apresenta uma montagem reformulada do espetáculo Noite de Reis, ou O Que Quiser, de William Shakespeare, cuja primeira montagem teve estréia no ano anterior. Nesta nova montagem o grupo utiliza técnicas circenses para recontar esta comédia do grande dramaturgo inglês. Monta também o espetáculo Café ao Luar, texto do próprio grupo. Executa o projeto Teatro na Biblioteca, parceria entre o grupo e a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato, levando uma série de seis oficinas teatrais que foram oferecidas à comunidade ao longo de todo o ano.

2001
Cia apresenta a primeira montagem do espetáculo Noite de Reis, ou O Que Quiser além de uma série de esquetes na Biblioteca Municipal Monteiro Lobato.

2000
Cia é formada, montando a peça As Primícias, de Dias Gomes, para as comemorações do cinqüentenário da E. E. Antonio Raposo Tavares (CENEART).






Nenhum comentário:

Postar um comentário